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Mais de 60 por cento de casos de bullying na escola

19.03.14

Um inquérito da Associação EPIS - Empresários pela inclusão, feito com crianças entre os 12 e os 15 anos, de nove concelhos do continente e ilhas. Destes 60 por cento, apenas 20 reconhecem ser vítimas.

Um estudo perguntou a quase dois mil alunos de escolas básicas se havia bullying na sua escola. Do escrutínio resultou que 62 por cento dos alunos deram resposta positiva à existência deste tipo de violência na sua escola.

O estudo divulgado pelo jornal «Público» esta quarta-feira e levado a cabo pela EPIS ¿ Empresários pela Inclusão, foi feito com base numa amostra de 1963 alunos, entre os 12 e os 15 anos, de escolas de vários concelhos do país. Destes, então, 1226 respondera que «sim» à existência de bullying.

O inquérito teve lugar nas escolas de nove concelhos tão diversos como Amadora, Setúbal, Campo Maior, Évora, Paredes, Matosinhos, Estarreja, Oliveira do Bairro e Madalena, na ilha do Pico, entre Setembro e Dezembro de 2013.

A instituição sem fins lucrativos chama atenção que a percentagem ainda poderia ser maior, já que muitos não sabem identificar o que são casos de bullying. «Ainda há a tendência para os alunos identificarem como normais situações de violência, coisas como empurrar alguém na escola, roubar a mochila ou o lanche, chamar nomes», como cita o diário.

Os 1226 alunos que reconheceram existir o bullying,também responderam se à questão se alguma vez tinham estado envolvidos nalgum episódio daquele género, que resultaram em 1256 respostas positivas, mas apenas 77 por cento assumem que o fizeram na condição de espectadores e 20 por cento foram as vítimas.

Dado que a EPIS releva é que apenas metade dos alunos que reconheceram haver bullying na escola declarou recordar-se de campanhas de prevenção.

«Isto mostra que as acções desenvolvidas na grande maioria das escolas contra a violência entre alunos não atingem o alvo, os próprios alunos não identificam essas acções como campanhas antibullying», refere Andreia Ferreira, da EPIS.

 

Fonte:TVI 24

 

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publicado às 12:58

Palestra:"BULLYING Duas Perspetivas em Contexto Escolar"

17.03.14

A convite da APEEC dia 22 de Março estarei presente em Leiria para participar na palestra:"BULLYING Duas Perspetivas em Contexto Escolar"!
Congratulo mais uma Associação de Pais, neste caso, a Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Capuchos, por esta iniciativa.

Agradeço o convite! {#emotions_dlg.smile}

Apareçam! A participação é gratuita!

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publicado às 23:18

A Brincar e a Rir o Bullying Vamos Prevenir na Escola Augusto Moreno - Bragança

17.03.14

No dia 12 de Março a convite da Associação de Pais da Escola Augusto Moreno o jogo " A Brincar e a Rir o Bullying Vamos Prevenir", foi apresentado a alunos do 5º e 6º anos!

Foi uma diversão!:)
Os três grupinhos de alunos (5º e 6º anos), portaram-se lindamente!

Mais uma vez, congratulo a associação de pais pela iniciativa!

 

 

Apostar na PREVENÇÃO é decerto uma mais-valia!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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publicado às 23:07

Dia 29 de Março: Workshop Bullying e apresentação do jogo A Brincar e a Rir o Bullying Vamos Prevenir em Tondela

07.03.14

Dia 29 de março em Tondela (Biblioteca Municipal Tomaz Ribeiro) realiza-se o Workshop Bullying e apresentação do jogo A Brincar e a Rir o Bullying Vamos Prevenir!


INSCRIÇÕES GRATUITAS: http://www.rbt.cm-tondela.pt/index.php/atividades/inscricoes/workshop-bullying
http://www.rbt.cm-tondela.pt/index.php/noticias/369-bullying

"Preocupado com esta questão, o Pelouro da Educação do Município de Tondela está a promover um workshop no próximo dia 29 de março, com a autora do jogo. No final do workshop o município oferecerá alguns exemplares deste jogo aos dois agrupamentos de escolas."

 

 

 

 

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publicado às 15:13

Mais um caso de bullying....Vítima de bullying corta-se nos braços..

04.03.14

Uma estudante de 15 anos, da escola infante D. Henrique, em Viseu, não aguentou os atos de violência psicológica e automutilou-se com lâmina.

 

 

 

 

Bullying verbal...bullying psicológico...apostar na PREVENÇÃO PRIMÁRIA será decerto uma mais-valia!!!

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publicado às 14:04

No mundo inteiro...

04.03.14

Mais de 700 jovens foram detidos por bullying em escolas do Japão em 2013 {#emotions_dlg.serious}{#emotions_dlg.amazed}

 

"A polícia japonesa prendeu ou investigou mais de 700 jovens no ano passado pela prática de bullying em escolas, o número mais algo já registrado nos últimos 25 anos.

Segundo a Agência Nacional de Polícia do Japão, medidas foram tomadas contra 724 jovens no ano passado, um aumento de 42% em relação a 2012.

Do número total, 73%, ou 527 pessoas, era menores estudantes da escola secundária. Cento e nove eram do colegial e 88 alunos do ensino fundamental.

Cerca de 237 foram acusados de causar danos físicos, 218 causaram agressão moral e 11 difamação online.

Segundo a rede NHK, a polícia japonesa pretende trabalhar em estreita colaboração com as escolas para investigar casos graves de bullying.

 

Do Mundo-Nipo com NHK - Fonte: http://www.mundo-nipo.com/sociedade/28/02/2014/mais-de-700-jovens-foram-detidos-por-bullying-em-escolas-do-japao-em-2013/"

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publicado às 13:59

A história do Paulo Simão…

03.03.14

O Paulo Simão é um jovem de 26 anos que sofre de uma doença Rara…e o qual saúdo pela coragem de dar a “cara” ao nos contar a sua história que infelizmente passa também pela vivência de bullying escolar na primeira pessoa.

 

Aqui fica o testemunho:

 

“Os meus colegas da escola gozavam muito comigo por eu ter um aspeto diferente e, por isso, eu não gostava de andar na escola. Portanto, quando ficava doente em casa, até ficava muito feliz. Sentia-me protegido e seguro em casa e não tinha saudades nenhumas da escola.

À medida que fui crescendo, os meus colegas maltratavam-me, roubavam-me e humilhavam-me e eu comecei a ter vergonha de me mostrar. Eu não sabia mas hoje sei que chamam "bullying" a esse tipo de violência física e psicológica. Houve uma vez que tive de sair da sala de aula para dar entrada nas urgências do hospital. Cortaram-me com um x-ato, perto do ombro, onde levei cerca de 7 pontos. Noutra altura, quase que me queimaram a cara com um isqueiro. A partir de certa altura comecei a esconder-me debaixo dos carapuços.

A minha mãe ficava muito triste cada vez que me via enfiar um carapuço na cabeça para me esconder e nunca estava descansada porque os outros meninos e meninas tratavam-me mal e eu não sabia defender-me.

Um dia o meu pediatra propôs que a minha mãe me levasse a uma psicóloga, para ver se ela me poderia ajudar. Não só por causa da baixa autoestima que tinha mas também porque eu tinha muita dificuldade em aprender. Isto embora, na escola, eu estivesse integrado numa turma especial, para alunos que precisavam de apoio especial... mas eu não tinha nenhuma vontade de estudar e ou de ir para a escola.

Depois de algumas sessões com a psicóloga, ela fez um relatório para o meu pediatra, onde ela aconselhava que eu fizesse uma operação plástica máxilo-facial por forma a aligeirar as minhas diferenças e assim tentar passar mais despercebido. 

A discriminação a que eu estava constantemente sujeito deixava a minha mãe tão angustiada, que era raro o dia em que ela não chorasse.

Ela contou-me que, a primeira vez que me foi mostrar às colegas de trabalho, tinha eu pouco mais de um mês, houve quem comentasse que eu estava cheio de sida! Aquando da primeira vacina, no centro de saúde, recusaram-se a vacinar-me, sem uma declaração do meu pediatra a dizer que podia ser vacinado e que se responsabilizava por algo que me acontecesse. 

Quando a minha mãe me quis colocar num infantário, ninguém me aceitou, porque não queriam assumir a responsabilidade de ficar com um bebé tão doente. Mais tarde, uma senhora que veio perguntar à minha mãe se ela não tinha vergonha de andar na rua, com um filho naquele estado e ainda os olhares, os comentários entre dentes e em sussurro, o “Ah, coitadinho!!!” e coisas do género… enfim uma série de situações, às quais eu já me tinha habituado e não queria dar demasiada importância.

Se na escola primária os meus colegas me apontavam e me chamavam nomes, já na preparatória passei a ser ofendido e maltratado fisicamente. Faziam-me esperas, humilhavam-me em frente dos outros, faziam de mim joguete de um lado para o outro, e quando quiseram roubar-me dinheiro e perceberam que não o tinha (porque a minha mãe nunca me deixava levar dinheiro para a escola) acenderam um isqueiro na minha cara.

E as ofensas corporais foram aumentando até ao dia em que me cortaram com um x-ato.

A escola onde eu andava, deveria ter atuado quando fui cortado. Quanto mais não fosse, por obrigação moral, mas a única coisa que fizeram foi chamar os pais do miúdo, que nem sequer tiveram a decência de nos vir pedir desculpa pelo sucedido. 

Por outro lado o conselho diretivo da escola não atuou porque faltava uma semana para acabar as aulas e não dava tempo para nada!

No entanto, por mais caricato que pareça, no ano letivo seguinte meteram-me na mesma turma do agressor e quando a minha mãe foi perguntar porquê responderam-lhe que era uma turma de ensino especial e, como só havia aquela, eles teriam que ficar juntos.

A minha mãe ficou tão indignada que mandou o ensino especial às urtigas e pediu a minha transferência para outra escola, que só conseguiu depois de muita insistência e com relatórios médicos.

Na nova escola passei a ter ensino especial com uma professora que se preocupava muito com os alunos e tentava sempre ajudar-nos.

Os meus colegas de turma continuavam a gozar comigo mas as professoras eram muito minhas amigas e apoiavam-me muito e a minha diretora de turma conseguiu falar com os meus colegas de turma para eles serem mais atenciosos comigo e aos poucos alguns passaram a tratar-me melhor.

 

Ler mais: http://o-olhar.webnode.pt/bullying/

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publicado às 12:48



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